64.

A rapariga que roubava livros
Devo dizer primeiro que, se não me tivesse sido recomendado tantas vezes, nunca pegaria neste livro por iniciativa própria. Assumia que era apenas mais uma história melodramática com a 2º Guerra Mundial como fundo, mas é bem verdade que nunca devemos julgar um livro pela capa nem pelos imediatismos. Da primeira à última página, este livro segurou o meu coração nas mãos. Nunca, em 453 páginas, houve um único segundo onde eu me aborrecesse com descrições exaustivas de pessoas ou locais. Nunca senti necessidade de que a história avançasse mais depressa ou parasse para que eu a pudesse absorver como deve ser. Habilmente escrito, om comentários pessoais da morte que me fizeram muitas vezes esboçar um sorriso de compreensão e uma Liesel que, com tão pouco, foi sempre tão cheia.  

Sem comentários:

Enviar um comentário