129.


Altura das confissões:
Gosto de vasculhar os livros do meu pai. Ele não acha piada então aproveito quando se distrai para os cheirar e procurar neles memórias escondidas. Encontro-as sempre, e é como encontrar pedaços do homem que eu nunca conheci, e que sempre imaginei dentro dele.

2 comentários:

  1. És uma pessoa que dá pano para mangas na matéria da imaginação, inês! (: Juro que quanto mais venho a este teu espacinho mais vontade tenho de cá ficar mais tempo!

    É curioso como em crianças olhamos para os nossos pais como se eles não passassem disso mesmo, pais, sem terem um carácter definido, gostos e desgostos; como se nessa sua função de pais se esgotasse toda a sua identidade. Á medida que crescemos começamos a conhecê-los de verdade e é, sem dúvida, das melhores surpresas de sempre, pelo menos assim o é no meu caso! Além disso, a melhor maneira de se descobrir alguém é através do cheiro dos seus livros :')

    ResponderEliminar